sábado, 10 de julho de 2010

A súplica

Para vocês que já amaram alguém: como é o amor? É bom? Como é gostar de alguém? Como é ter alguém para cantar aquelas músicas românticas? Alguém para discutir? Alguém para voltar? Alguém para segurar? Alguém para cuidar? Alguém para se complicar? Como é estar tão perto de alguém e não se preocupar em se machucar e nem pensar em fugir?
 Por favor grande regente da minha vida, o coração, faça o maldito favor de bater mais forte por alguém confiável, porque eu já desisti de acreditar nessa droga de sentimento faz muito tempo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

O amor não irá chegar

Desculpe isso, mas ele não irá vir. Nem amanhã e nem depois de amanhã. Nem para você e nem para mim. Não é que o amor seja uma coisa impossível, não que seja um ruim sentimento, é só que as vezes ele está ocupado demais para você. Eu só olhei cada coisa dessa cidade e vi como é bonito cada coisa, cada hidrante, cada folha, cada carro, cada coisa em que a luz incide. O amor não está chegando, não para o coração. O amor está por aqui mesmo. E é por isso que somos jovens, para passar noites sem dormir.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Do diário n°7

Olhando de longe é fácil, quem olha de fora sempre vê tudo arrumadinho. É como o meu guarda-roupa. Você olha por fora e vê tudo arrumadinho, mas se o abrir, você verá a real bagunça e o amontoado de roupas.
Pois bem, vou deixar de blá blá blá e ir direto ao ponto, digo, direto ao ponto de escrever mais uma bobagem. 
Olha, eu te aviso, não abra a porta do meu guarda-roupa, a não ser que você pretenda arrumá-lo, porque uma vez que você encoste nessa maldita porta, eu já fico boba, sensível, bagunçada, sem nexo. Bem diferente da menina forte que você sempre disse que adorava, que era o que admirava em mim. 
Não digo nada mais, não fujo nada mais, não penso nada mais sobre isso.
E eu sei que é perigoso deixar acontecer, mas é doloroso me prender e cortar as raizes de uma roseira cheia de botões a serem abertos. Vou tentar confiar no que você me disse, de que não queria me perder.