domingo, 30 de maio de 2010

Ela nunca teve certeza com ele

A noite estava cheia de luzes ao som de um piano. Puxei seu braço e sussurrei em seu ouvido:
- Não vá embora.
Eu sabia que ela não ficaria, era claro que ela encarava meu amor como mais um de seus brinquedos. Virou seu rosto e pôs o cabelo atrás da orelha.
- Não posso.
Não havia motivos, só o seu velho jogo e seu jeito frio de ser. Se eu conseguisse sentir ódio por ela agora mesmo estaria a chamando de idiota, porque é isso que ela é, uma completa idiota.
Depois da última conversa que tivemos em que ela me contou o quanto sua vida era complicada e o quanto eu a complicaria mais se entrasse nela, eu não fiz mais questão de ter notícias suas. Bem que podia ter sido apenas para que eu me apaixonasse mais, mas não era.
Eu aprendi a me acostumar com o estranho amor que ainda guardo por ela e acho até que ele nem existe mais, é só uma sensação estranha ao vê-la com  outro e um sorriso tão feliz de um jeito que nunca foi comigo.

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