sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O ideal

Meu corpo gela, nu,
Enquanto a mão trêmula escreve esses versos.

Escreverei um romance para que assim,
em meu imaginário,
exista alguém que me ame.
Um amor que apesar de viver no mundo das ideias
Não é ideal
Mas que há de dar-me carinho
Poesia e caos
O caos flamenjante das paixões avassaladoras!
E, confesso, este amor não precisa me durar muito
Porém, é inegável que se o mesmo fosse recorrente
muito me agradaria.

Enquanto espero, meu corpo seca;
está quente.
Visto-me, deito-me e esqueço-me de viver.

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